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Servidores do IMA-SC definem diretrizes para a profissão em seminário sobre carreira pública e meio ambiente

  • Foto do escritor: Assima
    Assima
  • 6 de jun.
  • 4 min de leitura

Em evento promovido pela ASSIMA, profissionais debateram e contribuíram com o Plano Estratégico de Carreira da categoria

06/06/2025


Com o objetivo de compartilhar informações e experiências, além de debater sobre o futuro da carreira dos servidores do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC), a Associação dos Servidores do Instituto (ASSIMA) realizou, nessa quinta-feira (5), o 1º Seminário Carreira Pública e Meio Ambiente. Voltado para os servidores do IMA, profissionais da área ambiental, representantes de instituições públicas e entidades da sociedade civil, o evento abordou o tema “Perspectivas Futuras para Construção de um Órgão Ambiental de Excelência em Santa Catarina” e ocorreu em Florianópolis.


A iniciativa contou com a presença de profissionais de todo o estado e teve o intuito, também, de dar continuidade à construção do Plano Estratégico de Carreira (PEC) da categoria. De acordo com o presidente da ASSIMA, Bruno Sodré, entre os principais desdobramentos está a identidade da carreira e os objetivos estratégicos para alcance da missão, visão e valor. Enquanto o plano de ação será definido em um segundo momento entre os servidores, dando continuidade ao processo.


“Saímos daqui com as diretrizes consolidadas, depois de um longo processo de debate de construção participativa, desde a época da iniciativa ‘ASSIMA na Estrada’, quando percorremos todas as regionais do estado. Entendemos que o seminário foi um momento ímpar dentro desse processo, em que escrevemos as primeiras páginas do futuro da nossa carreira e, quem sabe, as primeiras páginas de um livro dos próximos 50 anos”, destaca Sodré.


Além da Oficina de Planejamento Estratégico, o presidente da ASSIMA ressalta que as palestras foram fundamentais para o desenvolvimento das diretrizes. “Os palestrantes foram de alto gabarito e atenderam completamente nosso objetivo, que foi trazer elementos para debater e promover a reflexão sobre o futuro da carreira, a conjuntura atual climática e a função do servidor público. De forma geral, foi um debate muito rico e produtivo”, complementa.


Programação com palestras e debates

Uma das palestrantes do evento foi a Professora Doutora do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Juliana de Paula Souza. Ela apresentou a experiência da equipe brasileira que conquistou o terceiro lugar no Desafio XPrize Rainforest, competição internacional que incentivou o uso de soluções tecnológicas para entender e preservar as florestas tropicais.


O protocolo desenvolvido pelos brasileiros utilizou tecnologias de robótica e sensoriamento remoto para coletar e processar amostras e dados fazendo uso intensivo de inteligência artificial. Agora, essa metodologia pode ser replicada para diagnósticos rápidos de grandes áreas.


“Além da agilidade, essas tecnologias proporcionam redução significativa de custos, pois diminuem a necessidade de longas expedições em campo. Por serem feitas de forma remota e não invasiva, têm ainda um menor impacto na fauna e na flora. A padronização dos métodos viabilizada por essas tecnologias permite, num panorama mais amplo, uma comparação mais precisa entre áreas, o que é de crucial importância na tomada de decisões em políticas ambientais e em estratégias de conservação. Assim, a experiência no desafio mostra como a inovação pode ser aliada da ciência na proteção das florestas”, comenta Juliana.


Para encerrar o ciclo de palestras, a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) Regional Florianópolis, Michele Mary, abordou o tema “Da Resistência à Estratégia: qual o futuro da carreira pública ambiental? Porque resistir não basta mais, é hora de redesenhar, fortalecer e avançar”. Ela trouxe reflexões sobre a importância de reconhecer que, assim como no setor privado, a carreira pública também precisa evoluir com base em maturidade de carreira, planejamento, remuneração estratégica e protagonismo profissional.


“Se o mercado já trabalha com esses estágios de desenvolvimento, por que não aplicar essa mesma lógica ao ambiente público? Durante muito tempo, resistir foi necessário para proteger direitos e evitar retrocessos, mas, agora, transformar essa resistência em estratégia é o caminho para avançar, ocupar espaços de decisão e garantir o fortalecimento da carreira pública ambiental, inclusive para as novas gerações e os processos de sucessão. O Seminário Carreira Pública e Meio Ambiente contribuiu diretamente para isso, ao alinhar visão de futuro, reconhecer o papel estratégico do servidor e reforçar a importância de manter essa carreira viva, relevante e conectada com as práticas que já sustentam outras áreas do mundo do trabalho”, pontua Michele.


O evento promovido pela ASSIMA também abriu espaço para apresentações sobre a conjuntura nacional da carreira dos servidores ambientais e sua inter-relação com os órgãos ambientais estaduais, com o mestre e diretor da Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (ASIBAMA-SC), Bruno Barbosa, assim como a autonomia técnico-científica dos agentes públicos de meio ambiente, com o professor e doutor Paulo Horta (UFSC).


A iniciativa foi finalizada com a Oficina de Planejamento Estratégico exclusiva para os servidores e servidoras do IMA-SC, cujo objetivo foi a construção das diretrizes estratégicas da carreira, com foco em diagnóstico participativo e análise de cenários. O evento marcou as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente e é parte fundamental da metodologia participativa que embasa a construção do Plano Estratégico de Carreira dos servidores do IMA-SC.



 
 
 

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